Por José Martins de Godoy
Tudo foi criado por Deus, e sem Ele nada foi feito de tudo que foi feito. Jo1,2.
Como obra prima da criação, recebemos de presente um planeta maravilhoso, pleno de belezas e recursos naturais, e ainda o sol, fonte de vida material. Tudo pertence a Deus , e nós com maior razão. Assim, teremos que prestar contas de nossas ações nessa moradia temporária e da nossa relação com os irmãos. A parábola dos vinhateiros assassinos indica muito bem o destino dos infiéis.
A partir de determinada idade, é imperioso estabelecer focos. Não devemos ter em mente só focos transitórios como ir à escola, à universidade, ter um bom emprego, constituir família, contemplar os filhos e netos. O foco essencial deve ser o Criador e como criaturas temos sede de Deus. Uma pessoa que acredita que tudo termina aqui e coloca todas as suas aspirações nas coisas mundanas deve sentir um tremendo vazio quando a finitude se aproxima.
Acima, fala-se de cidadãos que vivem valores éticos. Porém, há predadores, tanto da natureza como da humanidade. Na história, podemos encontrar personagens que conseguiram liderar e dominar suas nações, transformando-se em cruéis tiranos. Protagonizaram guerras, revoluções, massacres, execuções, sem o menor respeito pela vida. Todavia, há também os testas de ferro escolhidos para executar determinadas tarefas, gerenciados por um sistema constituído por ideólogos bem aparelhados. Seguem à risca as instruções e aproveitam-se da situação em que se encontram: roubam e permitem que roubem; fazem falcatruas; armam ciladas para os adversários; encaram o povo como massa de manobra; mentem descaradamente, criando narrativas para prejudicar e iludir pessoas.
No momento, estamos vivendo grande apostasia, caminhando célere para o materialismo ateu, a impunidade impera, o crime compensa. As instituições (várias coniventes) assistem a tudo passivamente, no papel de “sapo escaldado”. Mas há tempo de rever a trajetória. Estamos vivendo o tempo da misericórdia. Convertamo-nos! Depois da passagem, tudo estará consumado, sem possibilidade de outros carnavais. É a hora da verdade, com a separação dos bons e maus.
Revista Viver Brasil – Edição 269