Esse é o questionamento que o MEC está fazendo desde a divulgação dos resultados do exame, compartilhados na última quarta-feira (16/01). Ao todo, 1.792.396 estudantes concluíram o ensino público no ano passado, mas apenas 46% realizaram o Enem. Essa baixa participação dos alunos de escolas públicas resulta em um acesso desigual à educação superior. O exame é uma porta de entrada para programas importantes como ProUni, Sisu e Fies, que oferecem oportunidades cruciais para o desenvolvimento acadêmico e profissional.
Entre as unidades federativas há uma discrepância considerável de participantes, como no caso de Roraima que apresentou o baixo índice de 31,5% enquanto Goiás teve a participação de 73% dos jovens estudantes. Uma disparidade que contribui para a perpetuação das desigualdades sociais no país, aprofundando divisões socioeconômicas já existentes. Cada estudante representa um potencial único, e a baixa participação no Enem implica em desperdício desse potencial. O Brasil pode estar perdendo oportunidades valiosas de desenvolver habilidades e talentos que são fundamentais para o crescimento econômico e social.
Para investigar esse comportamento dos estudantes concluintes, o Inep realizará uma pesquisa com o intuito de facilitar as ações para os próximos anos. O Ministério da Educação também já articula estratégias para mobilizar as redes estaduais no intuito de sensibilizar os alunos da educação básica sobre a importância do exame.
Nesse esforço conjunto, mais uma vez a FdG se encontra à frente em sua atuação junto às escolas parceiras, auxiliando os profissionais educacionais a levantar as possíveis barreiras que impedem os alunos do ensino médio a avançarem para o ensino superior. Diante das causas identificadas, são desenvolvidas ações para capacitar os estudantes a realizarem a avaliação do Enem. Quer entender melhor sobre nossa atuação nas redes de ensino? Clique aqui e preencha o formulário para contato.
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